Lula vs. Bolsonaro: guerra de palavras
Em 2 de outubro, a nação brasileira foi às urnas para eleger seu futuro presidente, mas nenhum dos candidatos à Presidência da República conseguiu ganhar a maioria absoluta dos votos. Por isso, espera-se no país o segundo turno das eleições, programado para 30 de outubro. A luta se desenrolará entre os dois presidenciáveis líderes de votação: o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu rival do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
Veja algumas falas com trocas de farpas entre o candidato que se diz de esquerda e o presidente:
Lula: “Ele se apoderou da forma mais vergonhosa de um dia que é de 215 milhões de brasileiros, e não dele”;
Bolsonaro: “Pintado de vermelho que faz o bem é só o Papai Noel, aquele outro de vermelhinho faz o mal”;
Lula: “Sabe quem votou contra os direitos trabalhistas para as empregadas domésticas? O atual Bozo”;
Bolsonaro: “Eu tenho certeza que nós não queremos um ladrão no poder. Chega de PT!”;
Lula: “Como é que a gente pode viver num país em que o presidente conta sete mentiras todos os dias?”;
Bolsonaro: “É um ex presidiário xingando aqueles que vivem suas vidas de forma honesta e justa”;
Lula: “Bolsonaro parece um bobo da corte”;
Bolsonaro: “Qual moral tu tem para falar de mim, seu ex presidiário?”;
Lula: “Ele não governa, faz palhaçadas nas redes sociais”;
Bolsonaro: “O seu governo foi marcado pela cleptocracia… Foi o governo mais corrupto da história do Brasil”;
Lula: “O ato do Bolsonaro parecia uma reunião da Ku Klux Klan, só faltou o capuz”;
Bolsonaro: “Tem ladrão que quer voltar a cena do crime”;
Lula: “A negação, destruição da política permitiu que surgisse um Bolsonaro, como permitiu na Alemanha que surgisse um Hitler”;
Bolsonaro: “Malandro, sem caráter. Um bêbado que quer dirigir o Brasil”;
Lula: “Estamos enfrentando uma pessoa desequilibrada mentalmente”;
Bolsonaro: “Temos […] um capeta pela frente, que quer impor o comunismo no nosso Brasil”;
Lula: “Esse negacionista não fez absolutamente nada”;
Bolsonaro: “Esse tipo de gente tem que ser extirpado da vida pública”;
Lula: “[…] Esse fascista que está governando esse país”;
Bolsonaro: “O que esse cara pinguço, vagabundo, o que ele reserva para nossas crianças?”.
As frases construídas são, visivelmente, para um público simples, exatamente como populistas se comunicam com seu eleitorado. Por vezes elas parecem que são de alunos do primário, uma discussão entre colegas da quinta série.
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