Júlio César e Keniston Braga, a verdadeira guerra nas eleições 2022

Júlio César x Keniston Braga, a verdadeira guerra nas eleições 2022

Toda a movimentação política que envolvem as candidaturas que visam uma cadeira legislativo estadual (Deputado Estadual) são, na verdade, campanhas secundárias ou de suporte, não passando de um movimento de candidatos da Série B a fim se viabilizarem para as eleições de 2024, sejam como candidatos a vereador ou, para quase todos, a dificílima missão de sentar-se na cadeira mais confortável do Morro dos Ventos.

Candidatos da Série B (Candidatos a Deputado Estadual)

Com base no perfil dos candidatos que, há muito conhecemos, estarão em campanha durante as eleições deste ano, podem ser divididos em alguns grupos:

1. Aqueles que estão pensando a longo prazo, mas antes na vereança: são os pensam em disputar o cargo de prefeito da Capital do Minério, uma meta totalmente inocente dado que qualquer prefeito que esteja na cadeira e com o volume de recursos na casa dos bilhões consegue manobrar para inviabilizar qualquer candidato. São dependentes de fatores externos, do que acontece em Brasília (que sempre muda para não mudar nada). Então, alguns querem se viabilizar para uma cadeira no legislativo municipal (uma espécie de pausa enquanto a conjuntura o favoreça para uma eleição majoritária): Braz, Suely Guilherme, Flávio Veras, Joelma Leite, Evaldo Fidelis, Marcelo Parcerinho…

2. Os que estão em fim de carreira: se não dá para entrar na política pela porta, então, tenta-se a janela, mas para uns a janela também fechou e segue somente como candidato suporte, são eles: Valmir Mariano, Gesmar Costa…

3. Os que sonham em ser ao menos vice, mas não querem ser vereador: diante da incapacidade de reação para se viabilizar como cabeça de chapa limitados pela capacidade de adquirir financiadores por problemas registrados pelas avaliações das pesquisas (Aceitação, Rejeição e Conhecimento), dos quais: Marcelo Catalão, Hipólito…

4. Os iniciantes: não sabem o tamanho da confusão em que estão se metendo onde as regionais de partidos são os principais meios de inviabilizar candidatos porque são completamente fisiológicos e tendentes ao financismo. O novato é: Dr. Fabrício…

Maior dificuldade dos candidatos a deputado federal

Se os financiadores forem políticos e tudo indica que sim, formação de cabos eleitorais de luxo, realmente o fluxo desse dinheiro será controlado conforme o desempenho do candidato: nem muito para o candidato não se destacar e nem pouco que não possa pedir votos para o financiador. Uma parceria com pitadas de humilhação com prostração para que a mão que banca possa subir em suas costas, mas que no final vai garantir alguns trocados da sobra de campanha.

Por outro lado, os empresários já sabem que da maneira que foi formado todo o quadro de candidatos e para que servem eles não ganham e as condições atuais não estão favoráveis para se gastar entre 5 e 10 milhões com aventuras.

Expectativa de Votos para Deputados Estaduais

A maioria dos candidatos que se apresentam para a guerra local visando a eleição de deputado estadual, estão ansiosos em melhor se posicionarem no ranking dos mais votados e com poucas esperanças de alcançarem a cadeira deseja, tem sérios problemas de financiamento como mencionado acima.

Calculamos que a média de votos e o grau da necessidade de se destacarem de alguma forma são interessantes, principalmente porque sabem que o prefeito não poderá concorrer em 2024, então, os candidatos da Série B ficam em torno de 12 mil votos, com teto máximo 20 mil e mínimo de 3 mil votos.

Em poucas linhas já entendemos, com um bom grau de assertividade, quem são os políticos da Série B, mas e quem são os políticos da Série A?

Júlio Cesar e Keniston, os candidatos da Séria A

Depois de o leitor ter conhecimento de quem são os candidatos a deputados estaduais e do que se tratam suas campanhas já pode saber quem eles irão apoiar para deputado federais, dos quais destacamos Júlio Cesar, Keniston Braga e Aurélio Goiano, este último terá grave problema de coerência que o tirará da disputa pela dianteira dos votos e, portanto, falaremos sobre o caso em breve.

O Júlio César

Todos conhecem Júlio César desde o início de sua meteórica carreira política, que começou em 2019, chegando a ficar em segundo lugar nas eleições de 2020, conseguindo a bagatela de 24.267 votos, numa duríssima corrida em que o prefeito da cidade bilionária do estado concorria a sua reeleição. Abalou as estruturas do candidato do governo nas urnas e ainda provoca a maior dor de barriga ao eleito com o processo dos 500 mil de caixa dois da campanha. Para as eleições de 2022, Júlio tem total apoio do presidente Bolsonaro que estará aqui por duas vezes para prestigiá-lo.

O Keniston Braga

Pelo governo, temos Keniston Braga, que sempre atuou nos bastidores da gestão para Darci, desde o início de 2021, vem fazendo sua pré-campanha e crescendo a sua onda de apresentação a sociedade para afunila no período eleições. Candidato da máquina, tem como viabilizar várias candidaturas para deputado estadual para que lhe sirvam como plataforma. Não confirmo, por serem informações oficiosas não registradas, as pesquisas não o têm favorecido ficando sempre na faixa entre 3% e 4%, provavelmente um problema de empatia devido seu perfil burocrata.

A preparação da batalha

Na esfera nacional será Bolsonaro contra Lula, no estado será Zequinha Marinho contra Hélder Barbalho e em Parauapebas será Júlio César contra Keniston Braga, tudo em virtude da maximização da polarização que vigora em todo o país entre o bolsonarismo e o lulopetismo.

Segundo pesquisas atuais para consumo interno de políticos conhecidos, Júlio Cesar e Aurélio Goiano que levantaram a bandeira do bolsonarismo nas últimas eleições somatizam mais de 50% dos votos no município, placar próximo da votação que Bolsonaro que obteve 61,54% ou mais de 64 mil dos votos válidos no segundo turno das eleições de 2018. Supremacia bolsonarista. Mas para as eleições de 2022, sabemos que Aurélio Goiano, desta vez, através de seu partido PSD apoiará a base Lulopetista, oposição a Bolsonaro, com isso uma grande maioria dos votos bolsonarista de Aurélio migrarão para Júlio Cesar no primeiro dia de campanha quando os candidatos deverão subir em seus respectivos palanques. Por esta visão, Júlio Cesar que é candidato a Deputado Federal pelo Partido Liberal – PL, é um candidato duríssimo para se bater no município.

Sabendo das capacidades de Júlio, Keniston procura formar o maior plantel de candidatos a deputados possível para conseguir o que ele não tem, capilaridade eleitoral em todas as regiões da cidade, e ainda aproveita para tirar Braz do páreo construindo essa constelação de concorrentes (informações não confirmadas, mas os partidos destes candidatos são da base do governo). Keniston é governista, portanto, terá que carregar os acertos e os gigantescos erros da gestão como as ruas da cidade que estão parecidas com a face lunar, só buracos. Ainda persiste o problema da falta de coleta de esgotos, as ruas fedem a chorume. Isso somados aos problemas de transporte público, leis obsoletas ou ausentes, abastecimento de água irregular, falta de industrialização, escassas áreas de laser, falta de limpeza e um cem fim de distúrbios no dia a dia do trabalhador. Talvez por esses motivos e seu perfil burocrata Keniston tem dificuldades de passar dos 4% nas pesquisas internas (não registradas no TRE).

O grande confronto

Os palanques estarão animados, polarizados e ácidos. Nesta guerra a primeira vítima será a verdade e as redes sociais estarão aí para isso. Os dois candidatos focarão na disseminação dos vídeos e palanques distribuídos pelos bairros e zona rural. Será uma disputa complexa o que nos leva a crer que teremos a visita da Política Federal e até o GAECO.

Júlio Cesar x Keniston, a luta do século!

Artigo de: Guto e Roberlan Nascimento