DNIT e Ibama visitam Pedral do Lourenço em Marabá
Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) acompanharam, nesta quarta-feira (24), a equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em vistoria ao Pedral do Lourenço, na Hidrovia do Tocantins, no local onde estão previstas as obras de derrocamento. A ação é mais uma etapa importante no processo de licenciamento ambiental do empreendimento, que fica entre a Ilha do Bogéa e Santa Terezinha do Tauri, no Pará.
Além dos diretores de Planejamento e Pesquisa, Luiz Guilherme Rodrigues de Mello, e de Infraestrutura Aquaviária, Karoline Lemos, participaram da visita o coordenador-geral de Obras Aquaviárias do DNIT, Rodrigo Português, o coordenador-geral de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos Fluviais e Pontuais Terrestre do Ibama, Regis Fontana Pinto, demais representantes do órgão e integrantes da superintendência regional do DNIT no Pará.
A Hidrovia
As obras de derrocamento do Pedral de Lourenço estão entre os principais empreendimentos estruturantes do DNIT e tem o objetivo de viabilizar o tráfego contínuo de embarcações e comboios em um trecho de 500 km, desde Marabá até a foz do Rio Tocantins, facilitando durante todos os meses do ano o escoamento da produção agrícola, pecuária e mineral que tem o Porto de Vila do Conde como destino.
Principais benefícios:
- Navegação e escoamento de produções agrícolas, minerais e pecuária;
- Desenvolvimento regional com criação de novos empregos e renda;
- Redução do custo Brasil com acesso mais curto aos mercados internacionais como EUA e Europa;
- Estados diretamente beneficiados: Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás e Mato Grosso;
- Capacidade de 20 milhões de toneladas/ano e redução de transporte rodoviário em 400 mil carretas/ano.
O Pedral do Lourenço
Com 43 km de extensão, o Pedral do Lourenço é uma formação rochosa no Rio Tocantins que aflora durante o período de estiagem e impede a navegação neste trecho do sudeste paraense. Para garantir a navegação durante todos os meses do ano, são necessárias obras pontuais que aumentam a profundidade – como a dragagem, que consiste na retirada de material solto no fundo do rio, e a derrocagem, que é a escavação das pedras aumentando a profundidade.
De uma margem à outra, o Rio Tocantins tem, em média, cerca de um quilômetro de largura. O objetivo das obras é criar um canal de navegação de cerca de 100 metros de largura no trecho do Pedral, sem que haja alteração no volume ou na vazão do rio.
Uma obra extremamente necessária gargalo para o desenvolvimento do Pará, precisamos que mais forças políticas dos estados envolvidos que serão beneficiados ajam diante do Governo Federal para que esta projeto se instale. De custo relativamente baixo, portanto, a quem interessa tanta enrolação para se concluir uma obra de tão importante monta?
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